19 de nov. de 2011

BDSM - Bondage

A partir deste post vamos abordar cada técnica sexual que está implícita na sigla BDSM.

 BONDAGE        
 DOMINAÇÃO
 SUBMISSÃO/SADISMO
 MASOQUISMO 

Ultimamente BDSM está em discussão na mídia por algumas estrelas pop como Rihanna e Lady Gaga.

 Entrevista pela revista Rolling Stone, Rihanna declarou: "Acho que eu sou um pouco masoquista. Adoro sentir que sou a garota de alguém. Gosto de ser amarrada e levar uns tapinhas".  

"Eu gosto de tomar as rédeas da minha vida, mas gosto de ser submissa no quarto. Lá eu posso ser uma mocinha e ter um homem que tem responsabilidade pela situação. Isso é sexy".

A influência pode ser vista claramente neste video da cantora: S&M


Já a polêmica Lady Gaga postou para a revista Vogue no Japão


É comum se deparar com praticas fetichistas sendo exibidas em clipes, roupas e atitudes de artistas famosos como Madonna, Christina Aguilera dentre outros.

  Bondage é um  fetiche em que o prazer está na pratica de amarrar ou seja de imobilizar ou ser imobilizado pelo seu parceiro utilizando vários acessórios como: algemas, amarras, e o mais comum, a corda. A prática pode resultar ou não na concepção do ato sexual.

"Para o DOM ou bondagista/shibarista, aquele que exerce a pratica de imobilizar, as cordas são a extensão de seus braços, movimentos, pensamentos e desejos, que se materializam, com carinho e respeito. Os olhos atentos e o toque das mãos sobre o corpo transferem às cordas sua energia, que de forma natural, é recebida pela submissa. Naquele momento DOM e sub, dois elementos, se fazem um só; se fundem."

Bondage tem 2 definições:
Shibari é um verbo japonês que significa literalmente amarrar ou ligar e é usado no Japão para descrever o uso artístico na amarração de objetos ou pacotes. (objetos e pacotes?)
Kinbaku é a palavra japonesa para "bondage" ou ainda Kinbaku-bi que significa "o bondage bonito". (ah bom!) Kinbaku (ou Sokubaku) é um estilo japonês de amarração sexual ou BDSM que envolve desde técnicas simples até as mais complicadas de nós, geralmente com várias peças de cordas (em geral de 6mm ou 8mm) e que podem ser de materiais diferentes, sendo a tradicional corda japonesa utilizada para o Shibari, a de cânhamo. A palavra Shibari tornou-se comum no ocidente em meados dos anos 1990 para denominar a arte de amarração chamada Kinbaku.

Ainda que esta prática esteja ligada com sadismo ela não necessariamente impõe dor ao parceiro que estiver imobilizado a não ser que seja esta a proposta de ambos.

Para evitar excessos deve ser praticado com muita segurança e responsabilidade, é necessário um dialogo entre os praticantes para saber qual o limite suportável tanto para quem vai se submeter como para quem vai dominar, além do mais a pratica vai desde a utilização de acessórios básicos como cetim para imobilizar pulsos, boca, pés, e não causar dano até o uso de cordas que exige uma técnica mais elaborada para envolver e fazer os nós entre o corpo da submissa.



Na abordagem mais extrema deste fetiche alguns cuidados são indispensaveis.


Esteja atento e concentre-se naquilo que esteja fazendo.


Constantemente confira a tensão das cordas. Tenha certeza que você pode inserir seus dedos confortavelmente entre as cordas e o corpo da submissa. Fale com sua escrava durante a cena, principalmente quando ela tentar mover-se ou alterar a posição em que foi imobilizada.




Só utilize nós os quais você já tenha praticado.  

No bondage com cordas a idéia é usar nós seguros, que não correm e não apertarão as laçadas quando tracionados, impedindo a circulação, e firmes o suficiente para que não se desatem durante a cena, provocando quedas.
Não use as cordas ou qualquer outro objeto como tiras ou correntes para atingir uma postura.
Não force a submissa em uma posição que ela não consegue atingir e se manter por algum tempo.

Use cordas limpas.


Durante a cena, dependendo do desenrolar, as cordas poderão ser molhadas, untadas pelo uso de óleo de massagem, creme, fluidos corpóreos, etc. Lave suas cordas depois de cada sessão. Se você tiver dúvidas sobre a condição de limpeza de um trecho de corda mesmo após a lavagem, substitua o comprimento inteiro. Se você tem mais de uma parceira ou pratica BDSM em um grupo, tenha um jogo de cordas diferentes para cada uma das escravas. Isto se aplica também a todos os "sex-toys" e acessórios.


Execute o que você sabe.

Planeje suas sessões de bondage, pratique idéias novas e nós em você mesmo ou em um travesseiro. 

Evite colocar cordas pela frente ou ao redor do pescoço.


Apenas porque é perigoso... não caia na tentação de simular um enforcamento erótico, como em alguns vídeos; lembre-se que aquilo tudo é encenação.


Não faça nós diretamente em cima da espinha.


Até mesmo em uma corda macia, quando é feito um nó o resultado é um "botão" duro. Isto pode causar dano se a escrava estiver deitada de costas ou mesmo cair.


Marcas de corda e queimaduras.


Cordas deixam uma marca muito característica na pele. Algumas cordas marcam mais que outras, assim com há pessoas que têm a pele mais sensível que outras. Se for o caso, é melhor cobrir ou acolchoar as áreas que você deseja proteger.


Mantenha o local da cena organizado.


Além do aspecto estético, também é muito prático se você tiver que cortar a corda e livrar alguém com pressa, não perdendo tempo em cortar um conjunto de cordas emaranhado.


Tesouras e facas.


Nenhuma sessão de bondage que usa cordas deveria começar sem elas. Use de preferÊncia tesouras sem ponta e tenha cuidado ao manusear facas ou canivetes.


Safewords.


São palavras ou ações que indicam que a cena tem que parar. Dê preferência a palavras ou gestos os mais simples possíveis. Tenha certeza de que a escrava terá como dizer a palavra ou usar os gestos combinados a qualquer momento.

Nunca deixe a pessoa amarrada sozinha.


No máximo, fique em um quarto ao lado e preste atenção a ruídos de respiração afetada. A pessoa amordaçada pode engasgar com a própria saliva, nunca deixe a cabeça mais baixa que o corpo.

Suspensões, um item mais complexo.


Só pratique suspensões se já tiver aprendido tudo sobre essa prática e se já tiver executado com a supervisão de alguém que já saiba fazê-lo. Extremo cuidado deve ser observado se a suspensão for executada com a cabeça para baixo, por motivos óbvios. A capacidade que as cordas devem ter para suportar esforços de tração deve ser, no mínimo, de 5 vezes o peso da pessoa. Assim, para uma pessoa de 60 kg a capacidade da corda deve ser de 300 kg.
Nunca suspenda usando algemas, pois podem provocar lesões sérias nos pulsos.

Comece praticando com cordas de diâmetro maior.


Boas opções são as de 6, 8 ou 10 mm. Cordas muito finas podem machucar e deixam sinais que demoram a sair. Os materiais podem ser algodão para marcas que saem logo; juta, que é usada em Shibari, ou polipropileno, e nunca as de nylon do tipo "cordinha de varal". 

Muitas outras dicas podem ser obtidas AQUI.

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